O testamento vital, também chamado de declaração antecipada de vontade, consiste em um documento que pode ser feito em Cartório de Notas.
Dessa forma, alguém que está em perfeitas condições mentais o redige estabelecendo as disposições sobre os cuidados, tratamentos e preferências que deseja receber ou não ao final da sua vida quando já não puder expressar a sua vontade.
Apesar de ser desconhecido para a maioria das pessoas, o testamento vital (ou declaração antecipada de vontade) é um instituto jurídico de grande utilidade.
Trata-se de uma soma de orientações de como esse indivíduo gostaria de ser cuidado e tratado em um momento de fragilidade.
Neste artigo, você conhecerá as principais questões que envolvem a realização do testamento vital. Se interessou? Então, continue a leitura e confira!
Qual é a sua importância?
O objetivo principal do testamento vital, ou declaração antecipada de vontade, é respeitar a vontade privada e assegurar a autonomia e o direito de escolha de um indivíduo.
Da mesma maneira, ele serve para auxiliar os familiares e a equipe médica a tomarem decisões e saberem como agir diante de uma pessoa que está vivenciando os últimos momentos de vida.
Assim, por exemplo, a pessoa pode estabelecer que não gostaria de se submeter a tratamentos invasivos que não trazem possibilidade de cura, como:
- reanimação pós parada cardiorrespiratória;
- traqueostomia;
- hemodiálise;
- entubação;
- muitos outros procedimentos.
Quem pode fazer o testamento vital (declaração antecipada de vontade)?
Qualquer pessoa tem a faculdade de fazer o testamento vital, mesmo que seja saudável e não esteja doente. Da mesma forma, ela pode alterar o conteúdo ali existente a qualquer momento, se assim o desejar.
Contudo, o mais habitual é que as pessoas que já estão enfermas costumam redigir esse tipo de testamento.
Nesse sentido, a exigência para a validade é o indivíduo estar em pleno gozo de suas capacidades mentais.
Esse instituto jurídico tem previsão na lei?
Essa modalidade tem previsão na Resolução n. 1.995/2012, do Conselho Federal de Medicina.
Como fazer um testamento vital?
Na verdade, essa modalidade se assemelha a uma escritura pública de declaração. Isso acontece porque o testamento propriamente dito, tal qual o conhecemos, apenas tem a possibilidade de produzir efeitos depois que o testador vem a falecer.
Existem modelos de testamento vital disponíveis na internet. Contudo, antes de comparecer até o cartório para o registro, é importante buscar apoio de um médico.
Esse profissional poderá orientá-lo com relação aos procedimentos que deveriam constar no documento, bem como aos efeitos de cada decisão. Além disso, os custos variam conforme a tabela.
O testamento vital é uma boa opção para quem está passando por problemas graves de saúde e prefere uma morte mais tranquila, em vez do prolongamento da agonia e sofrimento por meio de tratamentos que não têm a capacidade de trazer a cura, apenas amenizar o desconforto.
Nesse sentido, é importante ter conhecimento sobre o assunto e saber, de fato, como realizar esse procedimento.
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Leia também: nove dúvidas comuns sobre como elaborar uma testamento.